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Sabemos que o estado de abstinência acontece com drogas, mas também pode ocorrer com a internet. Pesquisadores das universidades de Swansea no Reino Unido e Milão na Itália mostraram que, para aqueles que exageram na internet, ficar um período sem navegar é capaz de mexer com parâmetros fisiológicos como a pressão arterial e frequência cardíaca.

O estudo envolveu cerca de 150 voluntários com idades entre 18 e 33 anos antes e depois de uma sessão de internet. Após o término da sessão, aqueles que tinham o hábito de usar a internet muitas horas por dia tinham um quadro de ansiedade acompanhado de aumento de 3 a 4% da pressão arterial e frequência cardíaca. Entre os usuários leves e moderados, nenhum deles teve alterações fisiológicas.

Os participantes usavam a internet numa média de 5 horas por dia, 20% usavam mais de seis horas e 40% consideravam que estavam exagerando. Os principais motivos para o uso foram as redes sociais e compras. Homens e mulheres não se comportaram de forma diferente.

Os mesmos pesquisadores já haviam demonstrado que essa abstinência era capaz de piorar os quadros de depressão e sentimento de solidão e ainda diminuir a resistência a quadros infecciosos. Eles também discutem no artigo que deve haver uma atitude responsável no que diz respeito à publicidade dos telefones celulares e outros aparelhos que permitem a navegação na internet.

 

 

 

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Uma recente pesquisa conduzida nos EUA (Common Sense Media) mostrou que adultos de diversos estratos socioeconômicos ficam uma média de nove horas e 22 minutos na frente das telas, incluindo smartphone, tablet, TV e computador. Ah, mas a maioria desse tempo deve ser trabalhando! Negativo. Oito horas são dedicadas a questões pessoais. Fala-se muito dos limites de tempo que as crianças devem respeitar, mas elas precisam de exemplo.

Outro resultado impressionante dessa pesquisa foi o fato de 78% dos voluntários acreditarem que eles são bons modelos de como seus filhos deveriam usar a tecnologia digital. Com os pais tão plugados as crianças podem se sentir ignoradas e além disso vão querer imitar o hábito dos pais. E essa história não acaba bem. Sabemos que o excesso de telinhas na vida das crianças e adolescentes está associada a um menor desempenho em funções cognitivas como a atenção, menor rendimento escolar, menos atividade física, mais obesidade… No caso dos nenéns de pais superconectados, já é descrito um atraso no aprendizado de reconhecimento de sinais não verbais na comunicação. Sofrem do fenômeno de ˜faces congeladas” –  pais inanimados na frente das telas.

Que tal começar retirando as telinhas da mesa de refeições?

 

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A Academia Americana de Pediatria preconizava que crianças acima de seis anos deveriam ficar no máximo duas horas por dia em frente aos eletrônicos, e isso inclui o celular, tablet, a TV, videogames e computador sem fins de atividade acadêmica. Sabe-se que as crianças que passam dos limites nas telinhas têm mais chance de apresentar comportamento violento, início precoce da vida sexual, transtornos alimentares, obesidade, transtornos do sono, assim como maior risco de consumir álcool e cigarro.
 
No final do ano passado a mesma academia publicou um novo documento mostrando-se um pouco mais flexível e não deram mais um limite fixo de horas, mas incentivaram os pais a limitarem o uso dos eletrônicos visando não concorrer com o tempo destinado aos deveres de casa, sono, atividade física e sociabilidade. Para as crianças entre 2 e 5 anos recomendaram um limite de 1 hora por dia de eletrônicos e para as menores de dois anos, pequenos contatos de atividades inteligentes` sempre acompanhados dos pais.         
 
Um estudo recente joga mais luz sobre o assunto e dessa vez aborda os limites do uso de videogames. Os resultados foram publicados no periódico Annals of Neurology e demonstraram que até uma certa quantidade de horas semanais a brincadeira faz até bem para o cérebro das crianças. Como se esperava, quantidades maiores atrapalham.
 
Quase 2500 crianças com idades entre entre 7 e 11 anos de idade foram estudadas e os pesquisadores concluíram que até uma hora semanal de videogame teve influência positiva nas habilidades motoras e cognitivas das crianças. A partir de duas horas semanais o efeito não foi bom. Não houve qualquer incremento adicional nos testes motores e cognitivos (mais não é melhor), mas as crianças passavam a ter mais problemas de comportamento e menores habilidades sociais. Essa influência negativa foi mais robusta nas crianças que jogavam nove ou mais horas por semana.   
 
Uma parte das crianças também foi submetida a exames de ressonância magnética que mostrou uma maior conectividade funcional em circuitos críticos para o aprendizado entre o usuários de videogame.

 

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Os adolescentes e pré-adolescentes acham que entrar na sala de aula às sete da manhã é muito cedo. Eles não são preguiçosos. O sono deles é diferente mesmo. Eles têm uma tendência fisiológica em ir para a cama mais tarde e acordar mais tarde também e, após o início da puberdade, esse horário avança em até duas horas, com o pico aos 17-18 anos.

 

Uma menor produção e um pico de concentração atrasado do hormônio melatonina nessa faixa etária explica em parte essas mudanças. A exposição às telas dos computadores, TVs, tablets e smartphones contribuem também para empurrar o horário de dormir para horários mais avançados. A luz no período noturno inibe ainda mais a produção de melatonina.

 

Os resultados de experiências de algumas escolas em retardar o inicio das aulas têm sido bastante positivos. Atrasar o início da aula em uma hora ou mais tem resultado em melhor desempenho acadêmico, maior freqüência escolar, menos depressão e menos acidentes de carro. Esta semana tivemos os resultados de um estudo conduzido pela Universidade McGill no Canadá. A pesquisa mostrou que entre os mais 30 mil estudantes estudados, aqueles que começavam as aulas mais tarde, nove e meia da manhã, dormiam melhor e sentiam-se menos cansados durante o dia do que aqueles que entravam na sala de aula às oito.

 

Depois de tantas evidências, a Academia Americana de Pediatria publicou um documento recomendando que as aulas para essa faixa etária devem começar depois da 8:30h. E a quantidade de sono faz diferença. Adolescentes que dormem oito ou nove horas têm melhor desempenho que aqueles que dormem menos.

 

E se atrasar o início das aulas vai sobrar tempo paras as atividades extra-escolares? As pesquisas também mostram que começar a escola mais tarde não atrapalha outras atividades como trabalhar meio período ou praticar esportes.

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Retrieval practice – este é o nome de uma técnica de memorização que tem sido repetidamente demonstrada como uma ótima estratégia para o aprendizado, superior a outras, como revisão e resumos. Podemos traduzir como “prática de recuperação”.
Funciona assim: após o aprendizado, o educador solicita ao aluno que tente resgatar o conteúdo da memória imediatamente, após uma semana ou após um mês, por exemplo.
 
Esta semana, a prestigiada revista Science publicou os resultados de uma pesquisa que demonstrou que o “retrieval practice” tem ainda outro beneficio: é capaz de servir como um antídoto para que o estresse não atrapalhe a consolidação da memória.
 
Pesquisadores da Universidade de Tufts nos EUA estudaram 120 voluntários e demonstraram que o “retrieval practice” teve efeito superior ao de revisão de conteúdo quando o negócio era proteger a memória após uma situação de estresse. O estresse nesse estudo eram testes cognitivos em que os voluntários eram filmados e tinham a presença de dois juízes e três outros voluntários.
 
O “retrieval practice” pode otimizar o tempo de estudo e estudos ainda mostram que os alunos ficam menos ansiosos, em parte, por ficarem mais auto-confiantes.

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Em conferência realizada nesta última semana em São Francisco – EUA, a Academia Americana de Pediatria alerta para os cuidados que os pais devem ter ao expor os filhos nas redes sociais

 

Os números estão aí: nos EUA, 92% das crianças menores de dois anos já têm presença nas redes sociais e um terço já aparecem nas primeiras 24 horas de vida. Os pais até que são bem intencionados, mas poderíamos dizer que não muito conscientes das consequências imprevisíveis do ato de dividir com o mundo as experiências dos seus filhos. Preocupam-se com o conteúdo a que os filhos são expostos na internet (e.g., violência, drogas), mas não pensam nos potenciais problemas associados à presença das crianças nas redes sociais.

 

Os pediatras podem alertar os pais o quanto é importante proteger a identidade das crianças no mudo virtual. Podemos falar dos riscos de imagens nas mãos de pedófilos, constrangimento junto aos amigos e cyberbullying, mas também que essas crianças vão querer controle e privacidade de suas imagens. Eles certamente terão o desejo de construir suas próprias identidades virtuais. As primeiras crianças que cresceram expostas nas redes sociais estão agora chegando à vida adulta, entrando na faculdade e no primeiro emprego.

 

Os pais precisam conhecer melhor as ferramentas online que usam, suas politicas de privacidade, e por que não, dar o direito às crianças de vetar uma publicação.  Publicações que `entregam` de bandeja onde a criança mora ou estuda, assim como fotos sem roupa, devem ser evitadas ao máximo.

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Os adolescentes e pré-adolescentes acham que entrar na sala de aula às sete da manhã é muito cedo. Eles não são preguiçosos. O sono deles é diferente mesmo. Eles têm uma tendência fisiológica em ir para a cama mais tarde e acordar mais tarde também e, após o início da puberdade, esse horário avança em até duas horas, com o pico aos 17-18 anos.
 
Uma menor produção e um pico de concentração atrasado do hormônio melatonina nessa faixa etária explica em parte essas mudanças. A exposição às telas dos computadores, TVs, tablets e smartphones contribuem também para empurrar o horário de dormir para horários mais avançados. A luz no período noturno inibe ainda mais a produção de melatonina.
 
Os resultados de experiências de algumas escolas em retardar o inicio das aulas têm sido bastante positivos. Atrasar o início da aula em uma hora ou mais tem resultado em melhor desempenho acadêmico, maior freqüência escolar, menos depressão e menos acidentes de carro – os americanos já dirigem aos 16 anos.
 
Depois de tantas evidências, a Academia Americana de Pediatria publicou um documento recomendando que as aulas para essa faixa etária devem começar depois da 8:30h. E a quantidade de sono faz diferença. Adolescentes que dormem oito ou nove horas têm melhor desempenho que aqueles que dormem menos.
 
E se atrasar o início das aulas vai sobrar tempo paras as atividades extra-escolares? As pesquisas também mostram que começar a escola mais tarde não atrapalha outras atividades como trabalhar meio período ou praticar esportes.
 
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Nunca antes na história tivemos uma sociedade tão conectada e as plataformas de redes sociais têm contribuído muito para isso. Entretanto, identificamos excessos de “conexão”, especialmente entre os adolescentes. Essa hiperconectividade é um tema que os pais devem ficar muito atentos no dia a dia, pois ela não tem nada de inocente.

 

Vida social é uma ferramenta fundamental para nosso estado de felicidade e até mesmo de saúde. Mas será que os amigos virtuais têm esse mesmo poder? Parece que não. Pesquisas têm revelado uma associação entre o tempo gasto no Facebook e sintomas depressivos. Aí vem a velha pergunta de ovo ou galinha? A resposta mais provável é que o excesso de tempo nas redes sociais possa ser tanto a causa como conseqüência dessa maior freqüência de sintomas psiquiátricos.

 

Causa? Podemos pensar que uma pessoa exagerada e compulsiva tem problemas no controle de seus impulsos. E essa dificuldade em controlar os impulsos pode ter reflexos em varias dimensões da sua vida. E os adolescentes dão goleada quando se fala em impulsividade. Um estudo conduzido nos EUA mostrou que eles trocam uma média de 109 mensagens diárias pelo celular enquanto os adultos ficam com uma média de dez mensagens por dia.

 

Conseqüência? Redes sociais provocando mal estar psíquico? Uma forma de explicar essa ligação é o efeito comparativo com os outros “amigos” que só expõem os louros do cotidiano e isso pode fazer com que a pessoa sinta que tem um projeto de vida mal-sucedido. Além disso, a prática virtual exagerada pode reduzir os encontros em carne e osso, o que pode desestabilizar o equilíbrio psíquico.  

 

Se esses fatores são relevantes para um adulto, imagine só para o cérebro de um adolescente que ainda está em formação! Alguns deles têm sinais típicos de dependência quando afastados do seu vício eletrônico. Pesquisas mostram que meninos e meninas digitam com a mesma frequência nas redes sociais, mas os exageros acontecem mais com as meninas. E esse exagero está associado a um menor desempenho acadêmico, mais sintomas depressivos, maior exposição ao álcool e outras drogas e também experiência sexual mais precoce.

Às vezes eu tenho a impressão que meu filho de oito anos prefere seus games a qualquer outra coisa desse mundo. Silenciosamente fico com aquela preocupação de pai e sempre me pergunto: será que essa obsessão pelos eletrônicos está fazendo bem ao seu cérebro? Como será isso no longo prazo? Será que estou vivendo algo parecido com o medo de nossos ancestrais às novas tecnologias como a imprensa, o rádio, TV….?

Já temos algumas pistas que mostram que no curtíssimo prazo a alta velocidade de alguns games e cartoons não são tão legais assim para o cérebro das crianças. Cientistas compararam o desempenho cerebral de crianças de quatro anos de idade após assistirem a uns dez minutos de um cartoon bem acelerado como Bob Esponja, em que a mudança completa da cena acontecia em média a cada onze segundos, com um outro mais lento com mudança de cena a cada 34 segundos. As crianças que assistiram ao vídeo acelerado tiveram um PIOR desempenho nos testes cognitivos logo após assistirem ao desenho. Com ratinhos acontece a mesma coisa. Eles ficam perdidos no labirinto e ficam mais predispostos a se viciarem em cocaína. Uma hipótese para explicar essa maior dificuldade executiva após uma experiência de rápida sucessão de eventos é que o cérebro disponibiliza muitos recursos para sua decodificação e fica relativamente desfalcado por um período.

Desde o ano de 1999, a Academia Americana de Pediatria recomenda que as crianças menores de dois anos não devem assistir TV de forma alguma. Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Washington chegou até a demonstrar que bebês que assistem a vídeos educativos como o Baby Einstein têm piores scores em testes cognitivos. E as empresas do entretenimento têm vendido cada vez mais vídeos e jogos com o apelo educativo, mas sem nenhuma base científica. Existem raras exceções que foram realmente testadas e com benefícios comprovados. É o caso do aplicativo BedTime Math com problemas de matemática para pais e filhos fazerem juntos.

Já no caso das crianças maiores de dois anos, o consenso é que elas não devem ser expostas a mais do que duas horas por dia às mídias eletrônicas, e isso inclui não só a TV, mas também videogames, DVDs e o uso do computador para atividades não escolares. Sabe-se que as crianças que passam desse limite têm mais chance de apresentar comportamento violento, início precoce da vida sexual, transtornos alimentares, obesidade, transtornos do sono, assim como maior risco de consumir álcool e cigarro.

Vale lembrar que os pais podem ajudar as crianças a entenderem as mensagens transmitidas no vídeo e a interpretá-las criticamente, o que inclui também o material publicitário. Cabe também aos pais a identificação de conteúdos que sejam inadequados para a idade da criança. E dar o exemplo também…

Meu maior receio é de que a superestimulação do cérebro das crianças faça com que as outras coisas do mundo desconectado comecem a ficar cada vez mais sem graça nessa fase do desenvolvimento. Por enquanto suo a camisa para equilibrar com outras brincadeiras sem luzinhas.

 

Uma pesquisa publicada na última semana por pesquisadores da Universidade de Queensland – Australia aponta pela primeira vez que o grau de luminosidade que as crianças são submetidas tem influencia sim nos seus índices de massa corporal.

Os pesquisadores avaliaram 48 crianças com idades entre três e cinco anos, e após 12 meses de acompanhamento mostraram que aquelas que foram mais expostas à luz, natural ou artificial, foram também as que ganharam mais peso no período. Esses resultados foram independentes da dieta e do nível de atividade física.

É estimado que quase 20% das crianças do Brasil estejam acima do peso. Dieta, atividade física, sono, todos são fatores que influenciam o peso das crianças. A presente pesquisa coloca em discussão o quanto a vida “superiluminada” das crianças com seus computadores, telefones, tablets e TVs e não podem também ter influência no peso independente do sedentarismo.

É muito bem conhecido que nosso relógio biológico é fortemente influenciado pela exposição à luz e exerce impacto no sono, taxas hormonais e até no humor. Experimentos com roedores submetidos a exposição contínua  de luz branca demonstra que os animais ganham peso e desenvolvem intolerância a glicose, efeitos que são revertidos eles voltam a experimentar o ciclo claro-escuro.

A influência do excesso de luz que as crianças modernas são expostas pode até ser pequena no curto prazo, mas pode ser bem mais expressiva quando se pensa nos seus efeitos cumulativos ano após ano.

O estudo foi publicado no periódico PLOS ONE.

 

Adultos jovens que assistem TV demais terão um pior desempenho cognitivo quando chegam na meia idade, 25 anos depois. Essa foi a conclusão de uma pesquisa publicada na ultima semana pelo periódico JAMA Psychiatry.
 
O estudo acompanhou mais de três mil americanos com idades entre 18 e 30 anos por um período de 25 anos. Assistir TV demais foi definido como um relato de um hábito de mais de três horas por dia em pelo menos 2/3 das visitas no acompanhamento. Aqueles que foram classificados como exagerados na TV (11%) tinham pior desempenho cognitivo 25 anos depois. Além disso, os que praticavam pouca atividade física (16%) durante esses 25 anos também tinham menor desempenho cognitivo ao final do estudo. A combinação de muita TV e pouca atividade física foi pior que cada um desses hábitos de forma isolada.    
 
Já sabemos muito sobre os efeitos nocivos do excesso de TV no desenvolvimento das crianças, mas poucos estudos analisaram o impacto sobre o cérebro de adultos jovens e, pelo jeito, o exagero nessa população adulta também não tem nada de inocente.

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Crianças se esquecem rápido, mas voltam a se lembrar depois de alguns dias. Um tipo de jogo da memória foi realizado com crianças de 4 a 5 anos por pesquisadores da Universidade de Ohio – USA e mostrou que as crianças esquecem rapidamente um primeiro conteúdo depois que são apresentadas a um segundo pouco tempo depois. Entretanto, elas voltam a se lembrar desse conteúdo “perdido” quando testadas dois dias depois.

Esse “esquecimento extremo” das crianças já era conhecido e ocorre quando elas aprendem dois conteúdos em rápida sucessão. Porém, essa é a primeira vez que se demonstrou que, após esse esquecimento, as crianças recuperam em poucos dias o que foi perdido.

A moral da história é que após uma ou duas noites de sono muita coisa pode brotar na memória das crianças. Isso não quer dizer que elas tenham a mesma capacidade de um adulto em absorver informação.

Pais superestimam a felicidade dos filhos quando eles têm 10 a 11 anos. Por outro lado, eles subestimam a felicidade quando eles chegam à idade de 15-16 anos. Esses são os achados de um estudo publicado recentemente no periódico especializado Journal of Experimental Child Psychology.

Os resultados sugerem que a percepção dos pais do quanto os filhos se sentem felizes têm um viés egocêntrico, ou seja, essa avaliação é baseada nos seus próprios sentimentos em relação à família. Para chegar a essa conclusão os pesquisadores aplicaram escalas que medem o bem-estar mental das crianças e também dos pais.

Além de saúde, o que os pais mais desejam aos filhos é que eles sejam bons, felizes e com boas relações de amizade. A relação entre bondade, amizade e felicidade tem sido descrita como de reciprocidade. Pessoas mais felizes têm maior tendência a apresentar comportamentos prossociais e também de ter um bom círculo de amizades. Crianças com boa aceitação pelos amigos, por outro lado, também são mais cooperativas e equilibradas emocionalmente. Além disso, pessoas mais felizes têm mais ferramentas para fazer o bem aos outros, atitude que também promove o bem-estar.

Sonja Lyubomirsky, uma das maiores autoridades em pesquisas sobre felicidade, participou de um estudo experimental muito interessante que aponta que crianças que exercitam a gentileza passam a se sentir mais felizes e também a serem mais populares com seus coleguinhas.

Quatrocentas crianças canadenses com idades entre 9 e 11 anos foram estudadas em dois diferentes grupos. Metade delas foi orientada a fazer três ações de gentileza por semana, por exemplo, dividir o lanche com um amigo ou dar um abraço na mãe ao sentir que ela está estressada. A outra metade tinha a tarefa de visitar três lugares diferentes por semana, por exemplo, o parquinho e a casa dos avós.

Após quatro semanas, as crianças sentiram-se mais felizes e passaram a ser mais populares, mas esses efeitos foram maiores entre aquelas que cumpriram as tarefas de gentileza. Escalas de felicidade e bem estar foram aplicadas e a popularidade foi medida pelo número de coleguinhas que escolhiam a criança como potencial parceiro para um trabalhinho escolar.

A conclusão é fácil, não é? As escolas poderim incluir na lista de deveres de casa tarefas prossociais. O efeito é positivo mesmo para aqueles que não fizerem a tarefa, menos bullying, etc.

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Os adolescentes e pré-adolescentes acham que entrar na sala de aula às sete da manhã é muito cedo. Eles não são preguiçosos. O sono deles é diferente mesmo. Eles têm uma tendência fisiológica em ir para a cama mais tarde e acordar mais tarde também e, após o início da puberdade, esse horário avança em até duas horas, com o pico aos 17-18 anos.

Uma menor produção do hormônio melatonina nessa faixa etária explica em parte essas mudanças. A exposição às telas dos computadores, TVs, tablets e smartphones contribuem também para empurrar o horário de dormir para horários mais avançados. A luz no período noturno inibe ainda mais a produção de melatonina.

Os resultados de experiências de algumas escolas em retardar o inicio das aulas têm sido bastante positivos. Atrasar o inicio da aula em uma hora ou mais tem resultado em melhor desempenho acadêmico, maior frequência escolar, menos depressão e menos acidentes de carro – os americanos já dirigem aos 16 anos.

Depois de tantas evidências, a Academia Americana de Pediatria publicou nesta ultima semana um documento recomendando que as aulas para essa faixa etária devem começar depois da 8:30h. E a quantidade de sono faz diferença. Adolescentes que dormem oito ou nove horas têm melhor desempenho que aqueles que dormem menos.

E se atrasar o inicio das aulas vai sobrar tempo paras as atividades extra-escolares? As pesquisas também mostram que começar a escola mais tarde não atrapalha outras atividades como trabalhar meio período ou praticar esportes.

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Televisão, videogame e internet não podem mesmo ser tão liberados para as crianças. A recomendação é que elas não passem mais de duas horas na frente das telinhas e esta semana um estudo publicado no periódico JAMA Pediatrics confirma essa diretriz. A pesquisa mostrou que os pais que colocam limites têm filhos que dormem mais, além de terem melhor desempenho acadêmico e comportamento menos agressivo.

 Estudos anteriores já mostravam que excesso de exposição à mídia faz com que as crianças durmam menos, tenham mais dificuldade de concentração e menor desempenho acadêmico. Desta vez os pesquisadores mostraram que a vigilância dos pais faz mesmo diferença.

Cerca de 1300 crianças nos EUA que cursavam do terceiro ao quinto ano foram acompanhadas por um período de um ano letivo. Os resultados apontaram que quanto mais os pais controlavam a exposição às telinhas, melhores os indicadores de sono e peso das crianças. Além disso, pais mais atentos tinham filhos mais dóceis e com melhores notas na escola. Essa dedicação dos pais foi medida por um questionário que abordava o quanto eles limitavam o tempo que os filhos ficavam no videogame e nas mídias eletrônicas, quanto eles limitavam o conteúdo dessas mídias e se conversavam sobre o assunto com as crianças.

O recado é fácil, não é?

 

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Adolescentes sedentários, muito expostos à mídia e que dormem pouco têm maior risco de doenças psiquiátricas. Essa é a conclusão de um grande estudo liderado pelo Instituto Karolinska na Suécia. Essa combinação de atitudes foi considerada pelos pesquisadores como um comportamento de risco velado.

 

Mais de 12 mil adolescentes de 11 diferentes países europeus responderam a um questionário que avaliava sintomas psiquiátricos e comportamentos de risco. Os resultados diferentes grupos de risco. O grupo de alto risco (13% dos adolescentes) apresentava reconhecidas atitudes de risco como consumo de álcool e drogas.  O grupo de baixo risco (58% dos adolescentes) quase não tinha comportamento de risco.  Quase 30% dos adolescentes formaram um terceiro grupo que foi chamado de “risco invisível”.  Eles combinavam comportamentos que geralmente não são considerados como fatores de risco para doença mental. Entretanto esse grupo de “risco invisível” apresentava a mesma tendência que o de alto risco em apresentar ansiedade, depressão e pensamentos suicidas. Esse risco invisível era caracterizado por sedentarismo, pouco sono e excesso de mídia.       

 

Os resultados ainda mostraram que os comportamentos de risco eram mais comuns entre os homens enquanto sintomas psiquiátricos eram mais frequentes entre as mulheres. Os mais velhos eram os que tinham mais sintomas e também os que tinham mais comportamentos de risco.

 

A adolescência é uma fase da vida de profundas mudanças no comportamento e no corpo.  É uma época também de grande incidência de problemas psiquiátricos, tais como transtornos de ansiedade e de humor, transtornos de personalidade e alimentares, psicoses e abuso de substâncias psicoativas. Temos crescentes evidências de que alterações no amadurecimento cerebral nessa fase da vida podem ajudar a explicar o porquê da alta incidência de doenças psiquiátricas na adolescência. Uma hipótese bastante atrativa é a de que um perfil genético que determine que essas transformações da adolescência aconteçam em outro ritmo ou grau de intensidade possam aumentar os riscos de doenças psiquiátricas.    

 

Um recente e robusto estudo populacional nos Estados Unidos revelou que a idade em que o indivíduo tem mais chance de apresentar um transtorno psiquiátrico pela primeira vez é aos 14 anos. Além das mudanças cerebrais estruturais e funcionais já demonstradas, e por isso a adolescência é considerada um período de significativas mudanças neurobiológicas, não há como deixar de considerar também os fatores hormonais e psicossociais. Muitos avanços têm sido alcançados, mas temos muito chão pela frente para conseguirmos entender a parcela de contribuição de cada um dos fatores que determinam o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos na adolescência de forma tão frequente.

 

Crianças e adolescentes costumam passar mais de seis horas por dia nos diferentes tipos de mídia, mais do que o tempo em que ficam na escola. A presença de TVs, videogames e computadores dentro dos quartos favorece sobremaneira essa megaexposição à mídia, já que por mais que os pais acreditem que deva haver limites, dentro do quarto tudo é mais difícil controlar. Todos devem ter consciência do quanto o consumo de material inapropriado na mídia pode afetar o desenvolvimento da garotada e a ciência já demonstrou esse efeito em diversos aspectos:

 

Violência. As atitudes são aprendidas em idade muito precoce, e depois de aprendidas, é difícil modificá-las. Estima-se que a violência veiculada pela mídia colabore com 10% da violência no mundo real. Os games de conteúdo violento também estão na lista dos “colaboradores”.  

 Sexualidade. Inúmeros estudos têm demonstrado a associação entre exposição a conteúdo sexual na mídia ao início precoce da vida sexual. Por outro lado, uma série de pesquisas revela que a distribuição de camisinhas a adolescentes não tem esse efeito de estimular o início da vida sexual.

Drogas. Filmes com cenas de cigarro são considerados como um dos fatores mais associados ao início do hábito de fumar entre os jovens. O mesmo pode-se dizer sobre propagandas de álcool e cigarro.

Obesidade.  O tempo gasto com games, TV e internet, concorre com o tempo que o jovem poderia estar praticando uma atividade física. É fato também que se come mais quando se está na frente da TV. Além disso, há um bombardeio de publicidade de alimentos “calóricos” que contribui para que a mídia seja implicada no avanço da pandemia de obesidade.

Transtornos alimentares. A mídia é considerada como a maior referência para a formação da imagem que um adolescente tem do seu próprio corpo. Estudos têm revelado que a mídia realmente tem influencia no desenvolvimento de transtornos como bulimia e anorexia.

 

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Uma boa noite de sono é fundamental não só para o bom desempenho acadêmico das crianças, como também para um bom comportamento no dia a dia. Essa é a conclusão de um estudo publicado hoje pelo periódico oficial da Academia Americana de Pediatria.

 

A pesquisa demonstrou que um adicional de meia hora de sono por noite a crianças com idades de 7 a 11 anos teve impacto positivo na regulação de suas emoções incluindo comportamento de hiperatividade e impulsividade na escola. O inverso também aconteceu – crianças que passaram a ter uma hora de sono a menos por noite passaram a ter piora no comportamento.

 

Estima-se que boa parte das crianças em idade escolar tem dormido menos que o recomendável para a faixa etária e isso deveria ser 10 a 11 horas entre os 5 e 10 anos e 8.5 a 10.5 horas entre os 10 e 17 anos.

 

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Adolescentes que assistem a mais filmes com cenas de consumo de álcool têm duas vezes mais chance de começar a beber do que aqueles que vêem pouco desses filmes. Esse é o resultado de uma pesquisa publicada esta semana pelo prestigiado periódico British Medical Journal. O estudo também revelou que os filmes cheios de álcool também facilitam o comportamento de consumo do tipo “binge”, que é o de beber cinco ou mais doses de álcool de uma vez só. Vamos chamar isso de porre.

 

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores avaliaram o padrão de consumo de álcool entre mais de 6500 adolescentes americanos com idades entre 10 e 14 anos. Fatores que podem influenciar esse consumo também foram investigados, como o comportamento dos pais e a exposição a filmes e propagandas.

 

Os voluntários tinham de apontar quais os filmes já haviam assistido de uma lista de filmes de sucesso. Os pesquisadores mediram o tempo de cenas de consumo de álcool em cada filme e, em média, cada adolescente foi exposto a quatro horas e meia e muitos chegaram a oito horas de exposição. Onze por cento dos adolescentes relataram possuir algum tipo de objeto pessoal com propaganda de bebida alcoólica (ex: camiseta) e 23% deles tinham pais que bebiam em casa pelo menos uma vez por semana.

 

Após dois anos de seguimento, dobrou a proporção de adolescentes que consumia álcool, passando de  11% para 25%, e triplicou o número dos que tinham o hábito de tomar porre,  de 4% para 13%. A presença do álcool em casa, exposição a marketing e filmes com bebidas, assim como comportamento rebelde, todos esses fatores tiveram associação com o consumo de álcool dos voluntários. No caso dos filmes, essa relação era independente do artista estar bebendo ou não. Bastava a presença do produto no cenário.

 

Os autores sugerem que Hollywood deveria adotar para o álcool as mesmas restrições de exposição que faz hoje com o tabaco.

 

 

 

 

 

 A revista Pediatrics, periódico oficial da Academia Americana de Pediatria, publicou esta semana os resultados de uma pesquisa que mostra que alguns programas de TV podem deixar o cérebro das crianças menos eficientes.

 

O estudo envolveu 60 crianças de quatro anos de idade que foram divididas em três grupos. O primeiro grupo assistiu a um vídeo de nove minutos do popular Bob Esponja, cartoon com ritmo acelerado em que a mudança completa da cena acontecia em média a cada onze segundos (exemplo: cena na piscina passando para cena no quarto). O segundo grupo assistiu ao cartoon Caillou, com a mesma duração, mas que tem um ritmo mais lento, com mudanças de cena em média a cada 34 segundos. Um terceiro grupo passou os mesmos nove minutos numa atividade de desenho livre com giz de cera e canetinhas.

 

Imediatamente após o término das atividades, as crianças foram submetidas a uma testagem de habilidades cognitivas que envolviam funções executivas como a atenção, controle da impulsividade e capacidade de resolução de problemas. Os resultados apontaram que as crianças que assistiram ao vídeo acelerado tiveram um PIOR desempenho nos testes do que os demais grupos. Aquelas que assistiram ao vídeo mais pausado tiveram uma performance semelhante àquelas que ficaram desenhando.

 

Uma hipótese para explicar essa maior dificuldade executiva após uma experiência de rápida sucessão de eventos é que o cérebro disponibiliza muitos recursos para sua decodificação e fica relativamente desfalcado por um período.  O estudo deixa várias perguntas no ar. Esses efeitos persistem por quanto tempo? Será que são mesmo transitórios? Estudos anteriores já haviam demonstrado a associação de exposição à mídia e dificuldades de funções executivas, sugerindo que as disfunções podem não ser tão transitórias assim. Será que crianças mais velhas são influenciadas da mesma maneira por esses cartoons acelerados? O estúdio de animação Nickelodeon que transmite o Bob Esponja defende que o cartoon é destinado a crianças de6 a11 anos.

 

Alguns podem até interrogar se isso tem alguma relevância prática para a cultura atual de multitarefas sincrônicas e rápidas. O fato é que multitarefas não combinam muito com reflexão, capacidade que sempre fará toda a diferença. 

 

** Desde o ano de 1999, a Academia Americana de Pediatria recomenda que as crianças menores de dois anos não devem assistir TV de forma alguma. Uma pesquisa conduzida pela Universidade de Washington chegou até a demonstrar que bebês que assistem a vídeos educativos como o Baby Einstein têm piores scores em testes cognitivos. Outros estudos têm demonstrado que a TV pode ter impacto negativo nos bebês a depender do conteúdo assistido. Conteúdos violentos antes dos 3 anos de idade dobram a chance das crianças apresentarem problemas de atenção na infância.

 

Já no caso das crianças maiores de dois anos, o consenso é que elas não devem ser expostas a mais do que duas horas por dia às mídias eletrônicas, e isso inclui não só a TV, mas também videogames, DVDs e o uso do computador para atividades não escolares. Sabe-se que as crianças que passam desse limite têm mais chance de apresentar comportamento violento, início precoce da vida sexual, transtornos alimentares, obesidade, assim como maior risco de consumir álcool e cigarro.

 

Vale lembrar que os pais podem ajudar as crianças a entenderem as mensagens transmitidas no vídeo e a interpretá-las criticamente, o que inclui também o material publicitário. Cabe também aos pais a identificação de conteúdos que sejam inadequados para a idade da criança.

 

 

 

** Nesta mesma semana, o Departamento de Saúde Britânico divulgou uma pesquisa em que foi feito um ranking dos 20 cartoons mais populares de acordo com o nível de atividade física dos personagens. Essa pesquisa faz parte de um programa de incentivo à atividade física na infância do governo inglês.

 

Garfield ficou em penúltimo lugar e Charlie & Lola em último. Bob Esponja ficou em nono lugar. O campeão de atividades foi o Scooby Doo. Só não dá pra dizer que Scooby é o cartoon-saúde, porque apesar de correr e fugir o tempo todo, o cachorro come montanhas de comida daquelas que não têm nada de saudável. Aliás, vamos deixar o Scooby em paz…

 

 

 

 

 

 

 

O consumo de bebidas industrializadas com adição de açúcar por adolescentes está associado a uma maior chance de hábitos de vida NÃO SAUDÁVEIS. Entretanto, quando se fala em hábitos SAUDÁVEIS, a influência depende do tipo da bebida açucarada: os sucos adocicados chamam mais os bons hábitos de vida. Essa é a conclusão de um estudo publicado esta semana pela revista Pediatrics, periódico oficial da Academia Americana de Pediatria. 

 

Estima-se que 10-15% das calorias consumidas por adolescentes têm origem em bebidas com açúcar e pesquisas apontam que esse consumo pelas crianças concorre com o consumo de leite e frutas. Já sabemos também que há uma associação entre os níveis de consumo dessas bebidas e obesidade e até mesmo hipertensão arterial.

 

A atual pesquisa avaliou o padrão dietético e de atividade física de mais de 15 mil adolescentes americanos com uma média de idade de 15 anos. O peso era normal em 67% deles, 20% eram obesos e os demais apresentavam sobrepeso. A média de consumo das bebidas era de 1.6 porções por dia e 28% consumiam 3 ou mais porções diárias, maior entre os meninos e naqueles mais expostos às mídias eletrônicas. Bebidas lácteas com açúcar não foram incluídas nessas cifras. Além disso, o estudo evidenciou que os adolescentes com menor nível sócio-econômico tomavam mais refrigerante.

 

Os resultados também mostraram que o consumo de bebidas açucaradas está associado a uma série de hábitos não saudáveis, como excesso de tempo dedicado às mídias eletrônicas e a ingestão de frituras e doces. Por outro lado, hábitos saudáveis, como atividade física e o consumo de frutas, verduras e leite eram menores entre aqueles que consumiam mais refrigerantes, e MAIORES NOS QUE CONSUMIAM MAIS REFRESCOS, ISOTÔNICOS E SUCOS COM ADIÇÃO DE AÇÚCAR. Uma das melhores explicações para esses achados é que o marketing desses refrescos e sucos possa ter sido eficaz em associá-los a um estilo de vida saudável, separando-os do conceito de refrigerante / alimento artificial. 

 

Os resultados da atual pesquisa têm grande relevância para o planejamento de políticas públicas para a contenção da pandemia de obesidade.  De acordo com o último censo do Programa de Orçamentos Familiares, no Brasil, 21.5% dos adolescentes e 33.5% das crianças estão acima do peso.

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** CLIQUE AQUI e confira um bate-papo na Radio CBN Brasilia sobre este assunto com o Dr. Ricardo Teixeira, veiculado no dia 01 de outubro 2010

 

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