Percepção Pública da Ciência e Tecnologia no Brasil – pesquisa realizada em 2010 com cerca de duas mil pessoas em várias regiões do país

Interesse ou muito interesse por temas específicos

Meio Ambiente 83%
Saúde 81%
Religião 74%
Economia 71%
Ciência e Tecnologia 65%
Esportes 62%
Arte e Cultura 59%
Moda 44%
Política 29%

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Assuntos de interesse em Ciência e Tecnologia

Ciência da Saúde 30.3%
Informática e Computação 22.6%
Agricultura 11.2%
Engenharias 8.4%
Ciências Biológicas 6%
Ciências Físicas e Químicas 3.8%
Matemática 3.7%
Ciências da Terra 3.7%
Ciências Sociais 3.7%
História 3.3%
Astronomia e Espaço 1.6%

 

Pesquisas continuam apontando que o médico é a fonte de informação preferida e mais confiável em questões referentes a saúde
¨ a internet transforma a CONFIANÇA CEGA em CONFIANÇA INFORMADA 

 Paciente deve assumir papel ativo na promoção de sua saúde e nas decisões médicas
¨ médicos têm receio de que o paciente não tenha preparo para
digerir detalhes negativos da sua condição
¨ demanda de informação de qualidade

Risco de DESPROFISSIONALIZAÇÃO do médico?
¨ Haug 1973: aumento do nível educacional e acesso ao conhecimento técnico-científico iriam promover a desprofissionalização de diversas atividades com perda do monopólio sobre o conhecimento e autoridade sobre clientes   

O conteúdo levado à consulta pelo paciente é legítimo e passa a ameaçar a relação médico-paciente quando o médico se sente DESAFIADO
¨ esse desafio pode ser relacionado à maior demanda de tempo 
¨ ambas as partes podem criar situações extremas

Conteúdo de saúde das mídias complementa o curto TEMPO de consulta, confirmam a impressão diagnóstica inicial e também pode
 ¨ suprir a demanda de humanização (fóruns)
¨ disparar a decisão da procura pelo médico
¨ enriquecer o repertório do paciente na consulta
¨ facilitar a comunicação e aderência ao tratamento

A percepção dos pacientes é a de que esse conteúdo não desconstrói a relação médico-paciente
¨ é um suporte e não um desafio
¨ o médico passa a trabalhar COM o paciente e NÃO PARA ELE
¨ atualização médica!! Para que o paciente não seja o MAIS EXPERT
dessa relação

Fóruns de doenças

¨ especialmente úteis em condições crônicas, raras e estigmatizantes

 

E-Doctor

¨ o papel do e-doctor é o de empoderar o usuário a continuar a busca de conhecimento em saúde para que participe de forma ativa nas decisões médicas
¨ no Brasil, o Conselho Federal de Medicina – resolução 1974/2011  artigo 3º – recomenda aos médicos não oferecer consultoria a pacientes e familiares como substituição da consulta médica presencial

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