Pesquisa publicada esta semana aponta que nossas capacidades cognitivas já começam a declinar por volta dos 45 anos. Os resultados foram publicados esta semana no prestigiado periódico British Medical Journal.
O estudo acompanhou de forma prospectiva cerca de sete mil londrinos com idades entre 45 e 70 anos. Cada voluntário foi submetido a exames seriados de memória, raciocínio, linguagem, incluindo testes de vocabulário e fluência semântica e fonêmica. Para análise dos resultados, eles foram divididos pela idade em cinco grupos: 45-49 anos, 50-54 anos, 55-59 anos, 60-64 anos e 65-70 anos.
Todos os testes cognitivos, exceto o de vocabulário, apresentaram declínio com o passar dos anos em todas as faixas etárias, e de forma mais intensa nos indivíduos mais velhos. O achado mais importante da pesquisa foi que nem mesmo o grupo de 45-49 anos foi poupado da redução da capacidade cognitiva. Estudos anteriores apontavam que essa perda não acontecia antes da sexta década de vida.
Não devemos ficar pessimistas com esses resultados, já que temos muita coisa a fazer para minimizar os efeitos do envelhecimento cerebral. Elenco a seguir cinco atitudes que podem fazer a diferença: 1) manter o cérebro sempre ativo; 2) atividade física regular; 3) alimentação saudável, não deixando de incluir na dieta peixes ricos em ômega 3; 4) evitar substâncias neurotóxicas como o cigarro e o excesso de álcool; 5) manter a mente equilibrada e longe da depressão.
3 comentários
17 janeiro, 2012 às 1:08 am
Ministério da Saúde
Olá Dr. Ricardo Teixeira!
Sempre é hora de combater a dengue. Juntos podemos mobilizar a população sobre a importância de se prevenir contra o mosquito Aedes aegypti, mantendo hábitos simples como limpar calhas, caixas d’água, recolher o lixo e nunca deixar pneus ao ar livre para não juntar água.
Por isso, faça um post nas Redes Sociais, divulgue a hastag #combatadengue e compartilhe essa informação com seus amigos, parentes e vizinhos. A sua contribuição é fundamental para o sucesso desta campanha.
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Obrigado,
Ministério da Saúde
11 janeiro, 2012 às 11:05 am
Silvania Lucia Pascoal Pauli
BOM DIA, MUITO INTERESSANTE ESSE TESTE, ESTAMOS NA FAIXA DE 45 , 50 ANOS. FAVOR NOS EXPLICAR A RELAÇÃO DO ORGANISMO DE UMA PESSOA QUE PRATICA ESPORTES E PARA UMA QUE NÃO FAZ. SE É BENÉFICO SOMENTE UMA CAMINHADA.
OBRIGADA
SILVANIA
11 janeiro, 2012 às 1:38 pm
Ricardo Teixeira
Não temos como dizer qual tipo de atividade traz mais benefícios ao cérebro. Podemos dizer que os exercícios moderados e vigorosos têm mais potencial de oferecer benefícios. A frequencia também é bem relevante. A princípio, meia hora todo dia é o mínimo.