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O extrato de Ginkgo biloba é vendido no Brasil com uma enorme lista de indicações para melhora das funções do sistema nervoso central, sendo indicado para quem tem “perda de memória e redução das faculdades intelectuais” – isso é o que está na bula.

 

Um estudo publicado hoje pelo Journal of the American Medicine Association mostra mais uma vez que a erva não traz benefícios ao cérebro. Mais de três mil indivíduos com mais de 75 anos e sem demência foram acompanhados por 6 anos. Os indivíduos que usaram Ginkgo biloba 240 mg por dia não tiveram risco reduzido de Doença de Alzheimer, outro tipo de demência, eventos cardiovasculares ou morte. Sangramento cerebral foi duas vezes mais freqüente entre aqueles que usaram a erva, e quando se analisou o grupo de idosos com doença cardiovascular prévia, seu uso aumentou o risco de demência.

 

São mais de duas décadas de estudos clínicos com resultados que não justificam o que se lê na bula dos extratos de Ginkgo biloba. Não se justifica também pensar que se não faz bem, mal não faz. O Ginkgo biloba já foi associado a maior risco de derrame cerebral e no estudo descrito acima houve até aumento do risco de demência em pacientes com doença cardiovascular. Canja de galinha não faz mal a ninguém, mas Ginkgo biloba  não é canja de galinha.

  

LEIA AQUI PESQUISA MAIS RECENTE DEZ 2009 SOBRE O ASSUNTO

 

 

 

 

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