Um estudo publicado na última edição da revista Neuron demonstrou que indivíduos dependentes de cocaína apresentam regiões do córtex cerebral menos volumosas do que em indivíduos controles, especialmente em regiões associadas a funções executivas e aos sistemas de atenção e recompensa cerebral. O mesmo grupo de pesquisadores já havia demonstrado um menor volume da amígdala entre dependentes de cocaína, estrutura cerebral mais profunda que tem uma série de relações com os processos cerebrais de abuso e dependência da droga. Algumas dessas alterações estruturais encontradas podem ser secundárias ao efeito neurotóxico da droga, porém, os resultados também podem refletir uma predisposição cerebral ao abuso e dependência, antes mesmo do início do uso da droga.
1 comentário
2 fevereiro, 2012 às 8:16 pm
jorge henrique coimbra
muito interessante, será que um dia teremos um exame que dirá que nossos filhos são pré-dispostos ao uso e abuso de substâncias como cocaína e crack? Desse modo uma abordagem diferente poderia ser usado em crianças com essas caracteristicas. TDHA já é um forte indício de facilidade em abuso de drogas, isso faz com que os pais fiquem mais atentos a crinaças com esse disturbio.