O câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres e vários fatores de risco têm sido demonstrados, entre eles: história familiar, exposição à radiação, uso de hormônios estrogênicos, pouco tempo de amamentação ou ausência desta, tipo de dieta, tabagismo e consumo de álcool, falta de atividade física.
Nos últimos anos, uma série de pesquisas tem revelado também associação entre o câncer de mama e eventos estressantes na vida, assim como estados de ansiedade e depressão. A explicação principal reside no fato de que fatores psicológicos podem levar a disfunções do sistema imunológico e o desenvolvimento de células malignas. Um novo estudo publicado esta semana na revista BMC Cancer sugere mais uma vez que mulheres que passam por mais eventos estressantes na vida apresentam maior risco em apresentar câncer de mama.
Pesquisadores israelenses avaliaram a história de vida de mais de 600 mulheres com idade entre 25 e 45 anos através de questionários que avaliavam o estado psicológico e eventos estressantes / traumáticos (ex: perdas de entes queridos, separação dos pais, perda do emprego, etc.). Uma parte das mulheres tinha história de câncer de mama e outra parte não apresentava história de qualquer tipo de câncer.
As mulheres com história de câncer de mama não só apresentavam maior pontuação na escala de sintomas de ansiedade e depressão e uma menor percepção de felicidade e otimismo, como também apresentavam maior pontuação na escala de eventos psicológicos estressantes / traumáticos: as mulheres com história de câncer de mama apresentavam mais freqüentemente dois ou mais eventos estressantes ao longo da vida.
Os estudos não são definitivos, mas colocam mais luz sobre uma questão importante: mulheres que passam por eventos psicológicos estressantes / traumáticos na infância podem ser consideradas como grupo de risco para o desenvolvimento de câncer de mama, e talvez necessitem de programas de prevenção diferenciados. Por outro lado, o otimismo e a auto-percepção de felicidade podem ser fatores protetores para o desenvolvimento da doença.
3 comentários
30 outubro, 2011 às 2:36 am
Boris
Isso é tudo mentira. Há tempos passados, mais ou menos 40 anos, não se ouvia falar em câncer. As pessoas abusavam, bebiam fumavam, comiam carne de porco, gordura, esquentavam a cabeça e não faziam ginástica, e ninguém morria de câncer. Isso era uma raridade. Durante toda a minha infância e adolescência, só ouvi falar em 03 casos. Fatores de risco ? Sim hoje tem e muitos. E não é fumo, bebida e gordura. É veneno na alimentação. Hormônio na produção de carnes. Radiação. Banditismo da indústria farmacêutica que só pensa em lucro. Câncer tem cura ? Claro que tem. Mas não há interesse. O faturamento é exacerbado e ninguém mata a galinha dos ovos de ouro. Mas agora, os grandalhões estão tendo câncer. Presidentes de países, milionários, artistas. Quando a praga pegar eles de jeito, talvez descubram que a vida vale mais do que dinheiro sujo. Câncer é uma indústria, assim como o tráfico de drogas, o crime organizado e as religiões que agora pregam prosperidade e vendem até pedras do Monte Sinai. Não há interesse em acabar com essa podridão. A imoralidade está proporcionando muito lucro.
25 julho, 2009 às 8:45 pm
Eduardo
Bom dia,
Encontrei uma reportagem importante,
novo exame para o Câncer de Mama.
Halo Mamo Cito Test, veja o site
espero estar ajudando.
Eduardo
1 setembro, 2008 às 1:45 am
Rafaela e Caldas
Falando em câncer, outro dia tive uma conversa com uma senhora que teve sua mama removida devido a um episódio cancerígeno… em algum ponto da conversa, eu assombrei-me quando ela disse que câncer é uma doença normal. Eu continuei apavorado enquanto ela dizia que no passado as pessoas morriam de câncer sem saber, e que somente hoje a medicina estava reconhecendo como câncer o que antes eram vistos apenas como nódulos e, por exemplo, sinais na pele tidos como de nascença… Ela falava sobre a casualidade do câncer comparando-o a uma gripe ou uma torção muscular… Não nos enganemos: câncer não é uma doença comum! não foi e nunca será! Devemos, sim, cuidar de nossa saúde, principalmente no tocante à alimentação e bem-estar.