Temos a tendência em beber cerveja mais rapidamente quando o copo tem as paredes curvas. Essa é a conclusão de uma pesquisa conduzida por pesquisadores da Universidade de Bristol na Inglaterra e publicada recentemente pelo periódico PLoS ONE.
Os pesquisadores realizaram um experimento com 160 voluntários com idades entre 18 e 40 anos que tinham o hábito de beber socialmente. Quando bebiam cerveja no copo de paredes curvas, a velocidade de consumo foi quase duas vezes maior do que no copo reto. No caso de uma bebida não alcoólica, o formato do copo não fez diferença.
Outro experimento com os mesmos voluntários demonstrou maior dificuldade em localizar a “metade” no copo curvo, onde ficava o nível em que metade do líquido já foi consumida. Isso pode influenciar o consumo, fazendo com que a pessoa ache que nem chegou ainda na metade do copo, mas na verdade já bebeu um pouco mais que isso. E o experimento sugere mesmo esse comportamento, já que aqueles que erravam mais ao apontar o nível foram os que beberam mais rapidamente a cerveja.
Mas por que esse fator não influencia também a velocidade de consumo de bebidas não alcoólicas? Uma hipótese é um possível comportamento mais vigilante quando consumimos bebidas alcoólicas. De forma inconsciente, prestamos mais atenção no quanto já bebemos no caso de bebidas alcoólicas, e se o copo nos indica que nem chegamos à metade… bebemos um pouco mais rápido. Outra possível explicação é o fato do copo curvo estar associado ao consumo de cerveja, e isso pode ser um fator estimulante para o consumo.
A velocidade de consumo pode fazer diferença na quantidade de doses consumidas e no risco de intoxicação aguda, mas também no que diz respeito a todos os efeitos adversos do excesso de álcool no longo prazo.O uso de copos com as paredes retas pode ser mais uma das táticas para a contenção do abuso de álcool. Nesses copos retos, a metade da altura corresponde à metade do volume.
1 comentário
25 setembro, 2012 às 5:03 pm
Ministério da Saúde
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Ministério da Saúde