A revista Pediatrics, periódico oficial da Academia Americana de Pediatria, publicou ontem os resultados de uma grande pesquisa que aponta que as medicações utilizadas para o tratamento de transtorno déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) não aumentam o rico de eventos cardiovasculares entre crianças e adolescentes. A pesquisa envolveu 241 mil usuários das medicações e um grupo de quase um milhão de crianças e adolescentes que não faziam uso de medicações e a conclusão foi a de que elas não aumentam os riscos de arritmias ou infarto do coração, apesar de aumentarem a freqüência cardíaca e os níveis da pressão arterial.

O resultado da pesquisa é uma ótima notícia para os pais de crianças e adolescentes com o diagnóstico de TDAH que com freqüência nos perguntam de forma apreensiva sobre os riscos no longo prazo de medicações como o metilfenidato. Por outro lado, essa é uma notícia que deve disseminar ainda mais o uso desse tipo de medicação a crianças em que o diagnóstico é no mínimo duvidoso.

 

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