Cefaléia nada mais é que o termo técnico para a tão popular dor de cabeça. Esse sintoma tão comum na população pode ter inúmeras causas, desde as mais comuns, como a cefaléia do tipo tensional e a enxaqueca, assim como causas incomuns, como doenças neurológicas que a maioria das pessoas nunca nem ouviu falar.
A Sociedade Internacional de Cefaléia classifica a cefaléia em mais de 150 tipos e estima-se que cerca de 60% dos homens e 75% das mulheres apresentem pelo menos um episódio de dor de cabeça por mês. A cefaléia realmente é um grande problema de saúde pública, e para se ter uma idéia, a Organização Mundial da Saúde classifica a enxaqueca como a 19ª doença que mais leva à incapacidade funcional das pessoas em países desenvolvidos, e no caso da mulher, ela fica em 12º lugar. No Brasil a situação não é muito diferente. Além disso, ela afeta até mesmo a economia de um país. Alguns estudos têm demonstrado que pessoas com enxaqueca perdem de 1 a 4 dias de trabalho por ano devido ao problema. Nos EUA, estima-se que o absenteísmo secundário à enxaqueca leva a um prejuízo de 8 bilhões de dólares ao ano.
Apesar do enorme impacto que a cefaléia tem sobre a vida da população, apenas uma minoria é diagnosticada corretamente e recebe tratamento apropriado. Um amplo trabalho de conscientização dessa importante condição clínica, voltado tanto aos pacientes como aos médicos, é fundamental para mudar esse cenário.
7 comentários
22 novembro, 2013 às 4:19 am
milena
tenho enxaqueca e fiz alguns exames que nao deram nada mas o neuro me passou nortriptilina mas estou com medo de tomar o que eu faço ?
17 fevereiro, 2014 às 1:01 am
Ricardo Teixeira
Veja o manual do usuário do blog.
Manual do usuário
O conteúdo do blog destina-se apenas a informar/complementar e nunca a substituir o diagnóstico / conselho médico. Questões pessoais de saúde devem ser discutidas pessoalmente com o médico, e espero que o ConsCiência no Dia-a-Dia possa incrementar seu repertório para tirar o melhor proveito desse encontro. Devo seguir as recomendações do Conselho Federal de Medicina de não dar qualquer tipo de diagnóstico ou orientação terapêutica por via eletrônica
25 maio, 2010 às 12:29 pm
fatima
Bom Dia
Meu marido teve um aneurisma dia 21/02 foi operado dia 22/02 lado direito do cerebro região central proximo do hipotalamo, teve sangramento e isquemia e vasos espasmos antes durante a cirurgia.
Ficou 40 dias no hospital, está agora em casa com home care. reconheçe todo mundo porem está sem movimentos. faz fisio e fono todos os dias.
O problema são os espasmos que ele tem contrai a face e as vezes não consegue fazer os exercicios. O neuro receitou para ele Hidantal e Trileptal, resolveu porem ainda tem trocou o Hidantal por Baclofeno 3 vezes ao dia associado ao Trileptal, mas ele continua com expressoes gostaria de saber como podemos melhorar o seu quadro ou se realmente temos que esperar um pouco dia 22/05 fez 03 meses de cirurgia
26 maio, 2010 às 12:42 pm
Ricardo Teixeira
Oi Fatima
Não tenho como lhe responder por via eletronica se os espasmos são crises epilépticas ou outra coisa como liberação piramidal que pode acontecer como sequela da lesão.
19 maio, 2010 às 2:58 pm
Thiago
Olá, Ricardo.
Antes de qualquer coisa, parabenizo-o pelo site, principalmente pela qualidade do conteúdo.
Sou o responsável pela atualização de textos do site do Sindicato dos médicos do grande ABC, e gostaria de saber se posso utilizar textos do consciência no dia-a-dia no site do Sindmed Abc.
No aguardo de seu retorno.
Att,
Thiago Oliveira
e-mail: thiagosousa9@hotmail.com
19 maio, 2010 às 5:42 pm
Ricardo Teixeira
Caro Thiago,
estarei lhe respondendo por email.
20 julho, 2010 às 9:43 pm
Dra. Marchetti
Caro colega Dr. Ricardo, como especialista em ATM/DTM já vi acontecer, em meu consultório, a suspenção total de antidepressivos, analgésicos ansiolíticos, etc… em casos de problemas de enxaquecas e dores faciais, com o tratamento adequado da disfunção de mordida.
A dinâmica mais comum é que, o paciente sente dor ao movimentar a mandíbula.
Nesta condição ele passa a evitar a ouvir perguntas para não ter que respondê-las e passa a se isolar… acontece um ciclo vicioso (não escuto para não responder não respondo para não escutar) e esta situação leva à depressão, somado à dor física que acompanha o paciente.
O zumbido e/ou perda da audição é uma condição fisiológica (deformidades dentro da ATM que é próxima do ouvido) e psicológica: o corpo adoece conforme a conduta (não me interessa ouvir, pq dói, então é conveniente perder a audição). Espero ter ajudado.
Grata, Dra. Marchetti (dentemole@dentemole.com)