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Fatores de risco vascular como hipertensão arterial, colesterol alto e tabagismo são capazes de fazer com que homens de meia idade percam 10 a 15 anos de vida, revela estudo recém-publicado pelo periódico British Medical Journal. As condições gerais de saúde e hábitos de vida de quase 20 mil homens ingleses com idades entre 40 e 69 anos foram avaliados no fim da década de 1960. Nessa época, 42% dos participantes do estudo fumava, 39% apresentava hipertensão arterial e 51% colesterol alto.

 

Após 28 anos, dois terços dos sete mil indivíduos que ainda estavam vivos tinham parado de fumar e houve também uma redução de dois terços na proporção entre aqueles apresentavam pressão arterial e colesterol altos em relação àqueles que apresentavam esses índices baixos. A presença concomitante desses três fatores de risco vascular aumentava em três vezes o risco de morte por causas vasculares (ex: infarto do coração e derrame cerebral) e em duas vezes o risco de morte por causas não vasculares. Aos 50 anos de idade, um indivíduo com os três fatores de risco ainda viveu em média 23 anos, enquanto aqueles que não os apresentavam viveram 33 anos, 10 anos a mais. Os pesquisadores criaram também uma pontuação que levava em conta outros fatores de risco como obesidade e diabetes, e quanto mais fatores presentes maior essa pontuação. Eles demonstraram que os 5% com maior pontuação viviam 20 anos após os 50 anos de idade, enquanto os 5% com menor pontuação ainda viviam 35 anos após os 50, 15 anos a mais.

 

Hábitos de vida como atividade física regular, dieta saudável e ficar longe do cigarro são os principais caminhos para a longevidade. Uma pesquisa recente já havia demonstrado entre ingleses que o tabagismo por si só é capaz de encurtar a vida em 10 anos. Parar de fumar aos 60, 50, 40 e 30 anos de idade é capaz de acrescentar 3,6,9 e 10 anos respectivamente. O prêmio não é nada pequeno.

 

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