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Hoje em dia a previdência privada é uma das principais estratégias para se garantir um futuro financeiro tranqüilo e um dos pilares mais importantes de qualquer investimento é que quanto mais cedo começarmos a poupar, maior será o prêmio no futuro. Não é difícil conversarmos com pessoas que nem são da área financeira, mas que conhecem com bastante preciosismo o significado das diferentes estratégias de investimento. Esse mesmo nível de consciência é desejável também quando se pensa no investimento em saúde. O melhor entendimento do significado da aterosclerose é de extrema relevância, pois esta é a doença que mais causa mortes no nosso país. Investir ainda quando jovens em atitudes que evitem o desenvolvimento e progressão da aterosclerose pode ser o maior pé-de-meia que alguém pode fazer durante sua vida.

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O cérebro de uma pessoa com enxaqueca é sensível além do normal a diversos estímulos, entre eles alguns alimentos que podem desencadear crises. É comum vermos na prática clínica recomendações médicas que aconselham os pacientes a evitar uma lista enorme de alimentos, tarefa que muitas vezes pode ser mais penosa do que as crises de enxaqueca. É bom entender quais os principais cuidados que uma pessoa com enxaqueca realmente deve ter com sua dieta.

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A enxaqueca é duas a três vezes mais comum nas mulheres do que nos homens, e para se ter uma idéia da importância do problema, a Organização Mundial da Saúde a posiciona entre as 20 doenças que mais provocam incapacidade e entre as mulheres ela é a 12ª do ranking. É bem reconhecido que as crises de enxaqueca podem ser desencadeadas pelo estresse, sendo o ambiente de trabalho uma das suas principais fontes. Um recente estudo publicado na revista britânica Cephalalgia avaliou a relação entre o estresse no trabalho de cerca de 20 mil mulheres do setor público da Finlândia e a chance de apresentarem crises de enxaqueca ao longo dos anos. O interessante é que não houve relação entre alto nível de demanda no trabalho e crises de enxaqueca. Entretanto, um menor nível de realização no trabalho, medido como a relação entre o nível de demanda e o nível de retorno (benefícios, prestígio, satisfação pessoal), foi significativamente associado a uma maior chance de apresentar enxaqueca. Se essa é uma questão relevante num país como a Finlândia em que a as mulheres dividem o trabalho de casa de forma quase igualitária com seus maridos, têm praticamente um ano de licença maternidade e um sistema de creches municipais que serve de exemplo a todo o mundo, podemos imaginar que o problema seja mais significativo ainda em nosso país. Aos empregadores de plantão: é bom lembrar que a enxaqueca é uma das principais causas de absenteísmo no trabalho.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A maioria das espécies na natureza é fértil a vida toda, não experimentando o que conhecemos como menopausa. A menopausa pode ser vista como uma vantagem evolutiva e dentre as várias razões para sua existência, chamamos a atenção neste artigo para o que a ciência conhece como “ Hipótese Avó”: na espécie humana a fêmea a partir de uma certa idade seria mais útil à perpetuação da espécie ao cuidar dos netos do que gerando novos filhos.

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A TPM é uma condição tão freqüente entre as mulheres que uma boa parte delas acha que é assim mesmo que tem que ser e jamais chegam a buscar ajuda médica. Hoje em dia a ciência entende bem melhor o fenômeno da TPM, até mesmo do ponto de vista da evolução das espécies, e já conta com inúmeras armas para melhorar a qualidade de vida das mulheres que sofrem por conta desse problema. É importante que esse conhecimento chegue tanto às mulheres como aos homens, pois uma maior consciência sobre a TPM pode contribuir para que o convívio dos casais seja mais afinado. Clique aqui e leia o artigo na íntegra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

   

 

 

 

 

Hoje é o Dia Nacional da Cefaléia, ou seja, da dor de cabeça. Estatísticas mostram que cerca de 93% da população sofre ou já sofreu de dor de cabeça durante a vida, sendo que 30% teriam indicação de tratamento. A dor de cabeça causada pela enxaqueca é responsável por grande parte desses números.

 

Problemas de saúde que são muito freqüentes e que têm base genética inequívoca, como é o caso da enxaqueca, fazem-nos sempre refletir se não poderia haver uma vantagem evolutiva para que tantos indivíduos apresentem essa condição. Ao investigarmos os fatores que comumente desencadeiam crises de enxaqueca (ex: jejum prolongado, estresse), poderíamos até compará-los a situações predatórias. Essa é uma forma de encarar a enxaqueca como um aliado e não como um inimigo, um alarme cerebral que nos avisa quando estamos fora do nosso equilíbrio ideal. Infelizmente esse alarme não é perfeito, e às vezes é disparado sem grandes justificativas. Alguns comparam esse fenômeno a um alarme de incêndio de uma casa que é disparado quando estimulado pelo calor da torradeira elétrica…. Clique aqui e leia o artigo na íntegra. 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A dor de cabeça é apenas um dos problemas de quem sofre de enxaqueca. Quem tem enxaqueca tem maior chance de apresentar outros problemas de saúde quando comparado à população geral, e é a isto que se chama de comorbidades. Chamamos aqui a atenção para o maior risco de eventos vasculares entre os enxaquecosos.

 

Derrame cerebral é levemente mais comum em indivíduos com enxaqueca, especialmente em mulheres jovens que apresentam aura (ex: estrelinhas no campo visual durante uma crise), tabagistas ou usuárias de pílula anticoncepcional, e entre aquelas com crises freqüentes. Mais recentemente, estudos têm revelado que o risco de eventos vasculares é elevado como um todo, incluindo doença isquêmica do coração. As explicações incluem alteração dos pequenos vasos, alterações da coagulação sanguínea durante ou fora da crise e até mesmo efeito adverso de medicações usadas para as crises. No caso de lesões cerebrais, algumas alterações congênitas do coração podem estar implicadas, por serem mais comuns nos indivíduos com enxaqueca.

  

Primeiro recado: mulheres que tem enxaqueca com aura não devem ser encorajadas a usar pílulas anticoncepcionais ou mesmo realizar reposição hormonal na menopausa. Se a mulher é tabagista, podemos dizer que a terapia hormonal é proibitiva devido ao risco muito mais elevado de derrame cerebral.

 

Hoje terminei o dia de trabalho conversando com uma mulher de cerca de 50 anos, história de enxaqueca e tabagismo.  Para piorar a história, foi-lhe prescrita reposição hormonal. Com poucos dias de terapia ela começou a apresentar fortes crises de dor de cabeça e alterações visuais que lhe trouxeram muita preocupação. Eram só crises de enxaqueca, mas poderia ter sido um derrame cerebral. O interessante é que a prescrição havia sido realizada por um “especialista” de uma área da medicina tão distante do conhecimento de menopausa e hormônios  quanto um dentista. Porém, o “especialista” estava sendo indicado por amigos e amigas pois havia feito um recente curso de reposição hormonal no exterior, de acordo com a paciente.

 

Segundo recado: as especialidades e áreas de atuação em medicina merecem formação apropriada. Sou neurologista e mesmo que me propusesse a fazer um curso no exterior de como tratar catarata, acredito que ninguém acreditaria que eu tivesse ferramentas apropriadas para cuidar dos olhos de alguém.

 

Terceiro recado: a população leiga pode ter mais segurança com os  médicos ao pedirem indicações ao seu médico de confiança. Defendo a idéia de que cada pessoa tenha o SEU MÉDICO de confiança, independente da especialidade. Se o problema não for da sua expertise, ele(a) saberá nos indicar o profissional de sua confiança. Podemos fazer nossa parte também. Se somos capaz de  procurarmos no rótulo da margarina se ela tem gordura trans ou não, por que não nos informarmos se o “especialista” tem pelo menos residência médica na área de atuação, e/ou é membro da sociedade científica da especialidade em questão.

Ninguém aprende a tocar violino com um curso de semanas ou meses. No caso das especialidades médicas, isso não é diferente. Não existe mágica. 

 

 

 
 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Quem tem filho sabe que passa a não ser mais dono exclusivo do próprio nariz. Tanto o pai quanto a mãe passam por um processo adaptativo, especialmente do ponto de vista psíquico, que pode estar associado a alterações neuroquímicas e estruturais do cérebro deflagradas pela experiência de cuidar dos filhos. Hoje em dia já conhecemos muito dessas mudanças cerebrais entre as mães. Não é só o coração da mãe que é avantajado: o cérebro também é.

 Clique aqui e confira o artigo na íntegra.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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O British Medical Journal publicou recentemente um estudo bastante polêmico com cerca de 1500 mulheres em menopausa da Nova Zelândia com metade delas tendo sido submetida a suplementação de cálcio. O objetivo primário do estudo era o de avaliar a densidade óssea ao longo de cinco anos, mas também tinha o objetivo secundário de testar se a suplementação do cálcio reduziria o risco de infarto do coração, derrame cerebral e morte súbita. Surpreendentemente, o grupo de mulheres que recebeu a suplementação de cálcio apresentou maior incidência de infartos do coração. Já a incidência de derrames cerebrais não foi aumentada pelo cálcio. A possível explicação para esse achado é que o cálcio extra poderia se depositar nas coronárias, aumentando o risco de eventos vasculares, especialmente em indivíduos de idade mais avançada (média de idade das mulheres do estudo = 74 anos). O estudo contradiz resultados de trabalhos anteriores e por isso ainda não se pode concluir se a suplementação de cálcio previne ou provoca infarto do coração ou derrame cerebral. Por isso, nada de alardes.

  

 

 

 

 

 

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