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Por Dr. Ricardo Teixeira*
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Testes de QI mostram que as pessoas têm apresentado melhor desempenho de geração em geração, fenômeno intrigante conhecido por efeito Flynn, pesquisador que inspirou o termo por ter sido o primeiro a demonstrá-lo na década de 1980. Nosso QI tem mais chance de ser maior que dos nossos pais, enquanto o dos nossos filhos será maior que os nossos. Discute-se que os fatores mais implicados nesse incremento são o educacional e o nutritivo.
Porém, essa curva ascendente do século 20 entrou em queda nas últimas décadas. Estamos ficando mais burrinhos?
Alguns estudos vêm demonstrando redução no QI nos últimos anos em alguns países ocidentais e as principais hipóteses levantadas pelos cientistas para explicar esse declínio são todas elas de fundo ambiental.
Qual a sua aposta?
– redução da qualidade de ensino?
– superexposição às mídias eletrônicas?
– piora nos padrões de saúde e nutrição?
-imigração?
-QI já não é um bom método para mensurar habilidades cognitivas, especialmente depois do advento da internet?