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O periódico Neurology da Academia Americana de Neurologia publicou hoje uma pesquisa que revelou que idosos com memores capacidades executivas têm um risco quase duas vezes maior de desenvolver um infarto do coração ou AVC.  O estudo acompanhou cerca de quatro mil indivíduos com uma média de idade de 75 anos por três anos.

Os resultados chamam a atenção para a influência que cada um desses órgãos exerce sobre o outro.  Apontam também a importância de uma avaliação cognitiva para se definir o risco cardiovascular de um indivíduo.  Deficiência das funções cerebrais executivas pode refletir doença dos seus vasos e redução de sua irrigação sanguínea e, como foi demonstrado, um maior risco de derrame cerebral. E essa menor vascularização cerebral é acompanhada de uma menor vascularização do coração e uma maior chance ataques cardíacos. Enquanto na Doença de Alzheimer a memória é a deficiência cognitiva mais encontrada, na disfunção cognitiva vascular o acometimento das funções executivas é o mais observado.