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A resposta do cérebro a situações ameaçadoras é menor quando ele tem contato com imagens de pessoas amadas. Essa é a conclusão de um estudo publicado esta semana no periódico Social Cognitive and Affective Neuroscience.

Pesquisadores da Universidade de Exeter na Inglaterra avaliaram a resposta da região do cérebro que monitora as ameaças que enfrentamos, melhor dizendo as amígdalas, através da ressonância magnética funcional. Quando os voluntários eram apresentados a palavras e expressões faciais com contexto ameaçador, a ativação das amígdalas era bem menor quando eles eram apreciavam previamente de forme rápida imagens de pessoas amadas. Isso aconteceu mesmo sem prestar atenção no contexto das imagens das pessoas queridas.

Estudos prévios já haviam mostrado que esse contato com imagens de pessoas amadas é capaz de reduzir a resposta cerebral à dor. É bem conhecido também que é mais fácil a recuperação de pessoas com trauma psicológico quando elas têm o suporte emocional de pessoas queridas.

Novos estudos serão realizados usando essa estratégia no tratamento de indivíduos com estresse pós-traumático e outros transtornos mentais que levam a uma hipervigilância a situações estressantes e que, por sua vez, provocam respostas emocionais negativas exageradas.

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