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O sentimento de estar conectado com as pessoas da comunidade pode até diminuir o risco de infarto do coração. Essa foi a conclusão de um estudo recém-publicado pelo Journal of Epidemiology & Community Health
Mais de cinco mil voluntários americanos, com uma média de idade de 70 anos, foram acompanhados por quatro anos e responderam a um questionário que avaliava a percepção de coesão social com a vizinhança. Eles tinham que dar uma nota de um a sete para quatro afirmações:
- Eu realmente sinto que faço parte da comunidade;
- Se eu tiver algum problema, eu terei uma série de pessoas na vizinhança que eu posso contar com apoio;
- A maioria das pessoas da vizinhança é confiável;
- A maioria das pessoas da vizinhança é amigável.
Quanto menor a pontuação nas repostas, maiores foram as chances de sofrer um ataque do coração. Esse efeito foi independente do grau de suporte social de amigos e familiares.
Já existiam algumas poucas pesquisas mostrando um maior risco de infarto do coração e derrame cerebral quando se tem uma baixa coesão social com a vizinhança. A atual pesquisa foi pioneira ao avaliar o lado positivo de uma boa integração com a vizinhança. Essa coesão social também promove mais saúde mental e favorece comportamentos saudáveis, como a prática de atividade física. .
Outras coisas da vizinhança que fazem diferença na saúde cardiovascular: níveis de ruído, poluição do ar, violência e número de estabelecimentos fast-foods.