A epilepsia é uma condição neurológica grave que acomete três milhões de brasileiros e a cada hora, somam-se a este número mais 11 novos casos. Infelizmente, ainda nos dias de hoje, é comum ouvirmos idéias erradas, crenças, especialmente devido ao desconhecimento e ao estigma existente. Por isso, a pessoa com epilepsia tem dificuldade para se inserir na sociedade, formar uma família e até conseguir um emprego. Para mudar esta perspectiva, várias iniciativas têm sido feitas nacionalmente. A ASPE, Assistência à Saúde de Pacientes com Epilepsia, uma ONG-executora da Campanha Global Epilepsia fora das sombras no Brasil- com a missão de promover saúde biopsicossocial para as pessoas com epilepsia e suas famílias, tem realizado desde a sua fundação, atividades que promovem a conscientização social sobre esta condição.
Neste ano de 2011, em parceria com a UNICAMP, FCM, CInAPCe e LBE, promoverá no dia 9 de setembro, às14:00h, um evento de atualização sobre epilepsia. Participarão desta oficina profissionais altamente qualificados, abordando temas centrais na epilepsia. As pessoas podem interagir com os palestrantes, online, em forma de pergunta e resposta. Para assistir à transmissão online, basta acessar o portal: www.fcm.unicamp.br/videoconferencia. Para as pessoas que quiserem participar da oficina pessoalmente, pedimos que enviem um e-mail para paula@aspebrasil.org para efetuar a inscrição, que é gratuita e limitada
Programa:
14:00h -Palestra online: Epilepsia sob nova perspectiva
1) Lidando com o estigma na epilepsia. Dra. Paula Fernandes, Presidente da ASPE, Pesquisadora Colaboradora do Departamento de Neurologia da FCM/UNICAMP e Professora da FEF/UNICAMP.
2) Experiência da Campanha Global “Epilepsia fora das Sombras” no Brasil. Prof. Dr. Li LiMin, Professor Associado do Departamento de Neurologia da FCM/UNICAMP, Presidente Fundador da ASPE.
3) Experiência ASPE no trabalho em grupo. Dra. Li HuiLing, Vice-Presidente da ASPE.
4) Experiências e vivências com a epilepsia. Eduardo CaminadaJunior.
1 comentário
16 setembro, 2011 às 9:29 pm
Sandra
No ano de 2009 tive meu primeiro contato com uma sindrome chamada de “sindrome de West” além do susto, de certa decepção, aparece junto a notícia que muito pouco se sabe sobre a doença e o pouco que se sabe é por sua vez pouco divulgado.
O caso refere-se a uma criança com diagnóstico de microcefalia além da sindrome de West, como o prognóstico não era dos melhores a referida criança veio a óbito, mas ficou inúmeras dúvidas, gostaria muito de vê-las sanadas. A todos votos de saúde e paz