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Nos últimos cinco anos, a comunidade internacional tem se preparado para uma nova pandemia do vírus influenza. No ano de 2006, o periódico científico The Lancet publicou um estudo que predizia o nível de impacto da próxima pandemia de influenza, baseado em dados da gripe espanhola do início do século 20 que provocou a morte de 20 a 100 milhões de pessoas.

 

Os números calculados foram os seguintes: uma próxima pandemia causaria cerca 62 milhões de mortes, sendo que 96% delas ocorreria em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento [Murray et al,  2006]. Os países ricos sofreriam menos, e a Organização Mundial da Saúde atualmente reconhece a França e a Inglaterra como os países mais preparados. A medicina moderna com suas UTIs, vacinas, medicações antivirais e antibióticos podem reduzir sobremaneira o impacto de uma pandemia, mas o que dizer dos países pobres que ainda não conseguem controlar doenças infecciosas já bem conhecidas como a malária?

 

No caso  da gripe suína, a melhor atitude até o momento, pelo menos nos países onde já existem casos confirmados da doença, ou no caso de viajantes que retornam de países afetados, é o isolamento domiciliar de pessoas com sinais típicos de gripe, além de outras medidas de isolamento social. A chance de se reduzir o risco de uma pandemia está também nas mãos de cada cidadão.

   

 

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