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Uma pesquisa recém-publicada pelo Journal of Nutrition, periódico oficial da Associação Americana de Nutrição, avaliou meio milhão de europeus de dez diferentes países e demonstrou que homens e mulheres com boa aderência à dieta mediterrânea têm menor nível de gordura abdominal. Vale lembrar que a dieta mediterrânea é uma alimentação rica em peixes, verduras, legumes, frutas, cereais (melhor se forem integrais), azeite e outras fontes de ácidos graxos insaturados, e baixo consumo de carnes e laticínios e outras fontes de gorduras saturadas, além do uso moderado, porém regular, de álcool.

 

O fato da dieta mediterrânea ter alto conteúdo de azeite gerava dúvidas de que ela poderia ser capaz de aumentar o risco de obesidade. Porém, uma série de estudos tem revelado justamente o contrário. Um desses estudos já havia até mostrado um menor grau de gordura abdominal associado à dieta mediterrânea, o que foi fortemente confirmado pela atual pesquisa européia. O alto teor de fibras e baixa densidade energética dos alimentos da dieta mediterrânea são possíveis explicações para esse melhor equilíbrio do depósito de gordura no corpo. Outra explicação é que hábitos bons atraem outros hábitos bons, ou seja, quem segue uma dieta saudável têm maior chance, por exemplo, de fazer atividade física regularmente.

 

Diversas pesquisas têm demonstrado que a dieta mediterrânea está associada a uma maior longevidade assim como redução do risco da doença de Alzheimer e de doenças cardiovasculares. Agora começamos a colecionar evidências de que ela é uma dieta que também nos ajuda a manter o peso e a barriga em dia. 

 

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