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Um estudo publicado recentemente pelo periódico Sleep da Academia Americana de Medicina do Sono aponta que depressão e insônia são os dois fatores mais associados à experiência de se ter pesadelos frequentes.
O estudo conduzido por pesquisadores finlandeses da Universidade de Turku mostrou que 3.9% de adultos referem ter muitos pesadelos – 4.8% entre as mulheres e 2.9% entre os homens. Já entre aqueles com diagnóstico de depressão essa frequência era de 28% e para quem sofria de insônia era de 17%. Pesadelos ocasionais chegavam a acontecer em quase metade dos voluntários. Foram avaliados 14 mil indivíduos com idades entre 25 e 74 anos.
Os resultados mostram uma clara associação entre pesadelos e o bem estar mental. Ovo ou galinha? Não sabemos se a depressão e a insônia levam a pesadelos ou se os pesadelos são sinais desses transtornos. Pesadelos são sonhos realistas, vívidos e perturbadores com conteúdos que ameaçam a própria sobrevivência e que frequentemente levam a ansiedade e medo. Pesadelos passam a ser um distúrbio do sono quando começam a influenciar negativamente a vida social ou de trabalho. A pessoa pode ter o sono interrompido muitas vezes e até criar receio de ir dormir e voltar a ter a experiência ruim.